quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pensei, e como pensei.

Pensei.
E de que me vale crer num hoje inexistente
e na impossibilidade do amanhã?
Pra que viver sofrendo e fazendo sofrer?

Dormir no regaço de nuances e essências
de palavras incosequentes, inconcebíveis.

Viver amando ou amar vivendo?
Quando à fundo vivemos rotulando aquilo
que um dia já foi livre, já foi único, já foi autêntico.

Olhar para o verde da esperança e enxergar
as neblinas negras do incerto.
Parece-me tão complicado.

Pensei.
E de que vale pensar?
De que me vale pensar quando minhas idéias não são mais
que aspirações e teus beijos promessas incumpríveis?

A vida que nos reserva tanto e tão pouco.
A Lua que nos olha com grandeza e invejamo-na.
Como gostaria de ser a Lua,
brilhando ali, serena, sozinha.

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