sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sentir.

Sentir sua voz quente por sobre meu pescoço de células adormecidas. Sentir seu som, sua música, que canta próxima ao meu ouvido. Sentir o balanço do teu corpo, que envolvendo o meu, me transporta para uma dimensão só nossa. Respirar teu cheiro, sentir teu perfume doce e sentir um formigamento no peito. Secar minhas lágrimas doloridas no teu ombro acolhedor e sentir-me protegida num refúgio que é teu abraço. Compartilhar minhas alegrias com palavras e receber como resposta um beijo, que as apaga, mas mesmo assim, consegue multiplicá-las! Desfazer os nós da minha garganta cansada e sentir teu cabelo negro entrelaçado nas minha mãos. As borboletas que voam no meu estômago quando sei que vou te ver... É como se eu mesma fosse um jardim. Sentir o que sinto quando estou dormitando na sua companhia, sonhando no regaço das promessas por ti feitas... Sentir que sou eu, e não preciso de mais nada. Sentir o amor tomando posse do que me restava vazio e gritar te nome sabendo que mesmo sem ouví-lo seu coração me ouve! Te amo, e me apaixono mais a cada dia. Pelo teu sorriso, pelo teu abraço, pela tua segurança, por você. E mais nada.

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