Este texto e vídeo ( http://www.youtube.com/watch?v=1ZwEqthryM0&feature=player_embedded#! ), me trouxe as lágrimas da compreensão e dor de uma vida díficil. Me trouxe as lágrimas de entendimento de algo com o que somos obrigados a conviver. Foi retirado de um vídeo elaborado por um paciente do Pinel, que sofre de esquizofrenia. Neste projeto elaborado por lá, cada paciente pôde contar alguma história, Samy, contou a dele, assim:
"Primeiro dia no hospital; estrevista com as terapeutas. Minha mãe estava me acompanhando. E ele estava lá.
No dormitório; com outros pacientes. E ele estava lá.
No refeitório; duas refeições por dia. E ele estava lá.
Indo num passeio. E ele estava lá.
Terapia ocupacional, desenho, pintura, escultura, colagem, bate papo. E ele estava lá.
Artesanato, bijouteria, fabricação de velas, costurar tapetes, massa, biscuit. E ele estava lá.
Vendo televisão; sessões de vídeo. E ele estava lá.
Fazendo o jornal. E ele estava lá.
Fazendo uma palestra. E ele estava lá.
Continuo a viver a minha vida. Ele, o passado, continua na minha frente." - Samy, aluno da oficina de pacientes do Instituto Philippe Pinel no Pontão de Cultura da ECO/UFRJ.
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