- Bom dia.
- Bom dia...
- O que foi?
- Por que 'Bom dia'?
- Por que é de manhã. E costumamos dizer isso quando encantramos alguém de manhã.
- Também costumam os outros comer sorvete de chocolate, e nem por isso a gente tá tomando um.
- Ah, você tem sempre que analisar TUDO.
- Sempre é uma palavra muito forte. Utilizemos o vulgo "quase sempre".
- Tá me irritando.
- Também irrita à mim.
- O que?! Não estou fazendo nada, você que é toda diferentezinha, e fica aí analisando tudo o tempo todo...
- Exatamente.
- Exatemente O QUE?!
- Você não está fazendo nada...
- E daí?!
- E daí que se você analisasse as coisas um pouco mais, perceberia que estou louca pra te beijar.
- Está?
- Sim.
- E se eu te beijar, vai parar de analisar as coisas?
- Creio que sim.
- Então vem cá.
- "Cá" aonde? As pessoas costumam se referir à todo lugar do mundo como "cá", quando na verdade existem mundos tão diferentes e...
- Desisto.
- Desiste?
- Não sei como eu te amo tanto.
- Ama?
- Vai analisar isso também?
- Não, amor não se analisa.
AMEI!
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