quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pensamentos de uma tarde chuvosa.

Acordei tudo.
Dormi nada.
Senti flores.
Chorei versos.
Gritei dores.
Soprei mágoas.
As coisas mudam. Querendo ou não, elas mudam.
As pessoas assumem papel de mosntros.
Monstros perversos e indomáveis.
E esses monstros são o crânio.
O crânio, é a gente.
A gente é o mal.
As gentes são o mal.
O mal.
Adormecer no bom.
Acordar no mal.
Sentir mares.
Chorar almas.
Gritar músicas.
Soprar presentes.
O presente é relativo. Querendo ou não, ele não volta, não se repete e tampouco se concretiza.
As pessoas são o presente.
As pessoas são presentes.
Você é um presente.
E você, sou eu.
Que presenteia.
Presente finito e eterno.
Adormecer pra sempre.
Acordar dormindo.
Sentir nada.
Chorar tudo.
Gritar por ajuda.
Soprar a vida.
A vida que voa. A vida que como um sopro, voa...

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