Acordei tudo.
Dormi nada.
Senti flores.
Chorei versos.
Gritei dores.
Soprei mágoas.
As coisas mudam. Querendo ou não, elas mudam.
As pessoas assumem papel de mosntros.
Monstros perversos e indomáveis.
E esses monstros são o crânio.
O crânio, é a gente.
A gente é o mal.
As gentes são o mal.
O mal.
Adormecer no bom.
Acordar no mal.
Sentir mares.
Chorar almas.
Gritar músicas.
Soprar presentes.
O presente é relativo. Querendo ou não, ele não volta, não se repete e tampouco se concretiza.
As pessoas são o presente.
As pessoas são presentes.
Você é um presente.
E você, sou eu.
Que presenteia.
Presente finito e eterno.
Adormecer pra sempre.
Acordar dormindo.
Sentir nada.
Chorar tudo.
Gritar por ajuda.
Soprar a vida.
A vida que voa. A vida que como um sopro, voa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário